Um dos mais famosos lobisomens
foi o francês Gilles Garnier, que viveu no século XVI, e cujas vítimas
eram principalmente crianças. Suas vítimas eram encontradas com as
mesmas características. Corpos mutilados ou dilacerados, e partes do
corpo comidas! Finalmente as autoridades resolveram tomar providências, e
em 15 de setembro de 1573, foi o assinado um decreto.
A caça ao
lobo assassino foi instituída, mas ele não seria capturado logo! O
Homem-Lobo de ST. Bonnet ai fez mais vítimas! Somente dois meses depois
se conseguiu chegar perto do lobisomem quando aldeões escutaram gritos
de uma criança seguidos pelos uivos de um lobo! Eles viram um homem
fugindo, e ele foi reconhecido como Garnier! Quando outro menino
desapareceu, organizou-se uma expedição à casa de Garnier! Gilles foi
pego em flagrante, quando devorava mais uma vítima!
Garnier foi
preso, juntamente com sua mulher, e confessou os crimes e disse que a
esposa o ajudava a comer as vítimas. Finalmente, Gilles foi queimado
vivo! Mas não seria o primeiro nem o último lobisomem da França! Muito
terror ainda viria nos séculos subsequentes.
sábado, 10 de dezembro de 2011
SEXTA-FEIRA 13
Sexta-feira 13 ou seja, uma Sexta-feira no dia 13, é considerada popularmente como um dia de azar.
Pensa-se que esta superstição poderá ter
tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, Sexta-feira, quando a Ordem
dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França e os
seus membros foram presos simultaneamente em todo o país. Alguns deles
foram ainda torturados e mais tarde, executados por heresia.

Existem também versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica.
Na primeira delas, conta-se que houve um
banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da
discórdia, apareceu sem ser convidado e originou desacatos que
terminaram com a morte de Balder, o favorito dos deuses.
Daí nasceu a crença de que convidar 13 pessoas para um jantar acabaria em desgraça.
Daí nasceu a crença de que convidar 13 pessoas para um jantar acabaria em desgraça.
Numa outra história, a deusa do amor e da
beleza era Friga. Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao
cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou
a reunir-se todas as sextas com o Demónio e outras 11 bruxas. Os 13
juntos rogavam pragas aos humanos.
Outras possibilidades para esta crença têm origem no Cristianismo.
Uma delas prende-se com o facto de que Jesus
Cristo foi supostamente morto numa Sexta-feira treze, uma vez que no
calendário hebraico a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de
Nissan.
Recorde-se ainda que segundo o Cristianismo, na Última Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por execução e Judas supostamente por suicídio.
O GATO PRETO
A história de vida do gato preto é
impressionante. Sacrificado por uns, adorado por outros, o gato preto
sobreviveu a tudo simplesmente para reclamar o lugar que mais gosta de
ocupar: um sítio quente, junto à janela.
As superstições acerca dos gatos começaram desde muito cedo. Os primeiros povos a atribuir uma aura mística ao gato foram os egípcios que o idolatravam, tendo mesmo um deus com a sua forma física, Bast. Em honra desta divindade, os egípcios mantinham gatos pretos nas suas casas e davam-lhes honras reservadas a faraós, mumificando-os depois de mortos.
Mas foi na Idade Média que o gato viu a sua sorte mudar. Apesar de concederem um importante serviço ao homem, caçando os ratos que eram considerados uma praga por todo o lado, a verdade é que havia grupos de gatos vadios que faziam das cidades o seu território. A sobrepopulação terá sido o primeiro motivo pelo qual o gato deixou de cair em graça para passar a cair em desgraça.
A Idade Média ficou marcada pela bruxaria, superstição e febre religiosa. O gato, como animal independente e solitário, captou a atenção tanto de cristãos como pagãos.
No paganismo, o gato representa protecção e sabedoria, mas na magia negra, o gato preto macho personifica o diabo. No tarot, no baralho de Rider Waite, a Rainha de Paus é representada com um gato preto a seus pés, significando energia instintiva, mas domesticada.
O gato é um animal que caça durante a noite e era acolhido na Idade Média por pessoas sozinhas. Os gatos vadios eram os animais de estimação de pedintes e pobres, o que não favorecia a imagem do gato. Os olhos penetrantes que iluminam as noites contribuíram provavelmente para a catalogação do gato como espírito diabólico. A cor preta era a cor do mal e das trevas, o que tornou os gatos desta pelagem os mais perseguidos pelos inquisidores e cristãos. A sua associação a práticas pagãs provocou um maior distanciamento entre os cristãos e o gato. O facto de o gato ser várias vezes sacrificado em rituais pagãos tornou-o num símbolo a combater.
Depressa começaram a surgir relatos que ligavam os gatos a bruxarias. Diz a lenda que por volta de 1560, em Linconshire, filho e pai foram assassinados por um gato preto que lhes cruzou o caminho. O animal coxeava com vários arranhões e dirigiu-se para a casa de uma mulher que os habitantes da região suspeitavam que fosse bruxa. No dia seguinte, a mulher apareceu a coxear com uma ligadura no braço.
Outra história relatada conta que durante a noite um agricultor cortou a orelha de um gato.As superstições acerca dos gatos começaram desde muito cedo. Os primeiros povos a atribuir uma aura mística ao gato foram os egípcios que o idolatravam, tendo mesmo um deus com a sua forma física, Bast. Em honra desta divindade, os egípcios mantinham gatos pretos nas suas casas e davam-lhes honras reservadas a faraós, mumificando-os depois de mortos.
Mas foi na Idade Média que o gato viu a sua sorte mudar. Apesar de concederem um importante serviço ao homem, caçando os ratos que eram considerados uma praga por todo o lado, a verdade é que havia grupos de gatos vadios que faziam das cidades o seu território. A sobrepopulação terá sido o primeiro motivo pelo qual o gato deixou de cair em graça para passar a cair em desgraça.
A Idade Média ficou marcada pela bruxaria, superstição e febre religiosa. O gato, como animal independente e solitário, captou a atenção tanto de cristãos como pagãos.
No paganismo, o gato representa protecção e sabedoria, mas na magia negra, o gato preto macho personifica o diabo. No tarot, no baralho de Rider Waite, a Rainha de Paus é representada com um gato preto a seus pés, significando energia instintiva, mas domesticada.
O gato é um animal que caça durante a noite e era acolhido na Idade Média por pessoas sozinhas. Os gatos vadios eram os animais de estimação de pedintes e pobres, o que não favorecia a imagem do gato. Os olhos penetrantes que iluminam as noites contribuíram provavelmente para a catalogação do gato como espírito diabólico. A cor preta era a cor do mal e das trevas, o que tornou os gatos desta pelagem os mais perseguidos pelos inquisidores e cristãos. A sua associação a práticas pagãs provocou um maior distanciamento entre os cristãos e o gato. O facto de o gato ser várias vezes sacrificado em rituais pagãos tornou-o num símbolo a combater.
Depressa começaram a surgir relatos que ligavam os gatos a bruxarias. Diz a lenda que por volta de 1560, em Linconshire, filho e pai foram assassinados por um gato preto que lhes cruzou o caminho. O animal coxeava com vários arranhões e dirigiu-se para a casa de uma mulher que os habitantes da região suspeitavam que fosse bruxa. No dia seguinte, a mulher apareceu a coxear com uma ligadura no braço.
O homem acreditava que o gato estava a assombrar a sua propriedade. No dia seguinte, o agricultor regressou ao local apenas para encontrar parte da orelha de um humano. Na Alemanha, as histórias sobre a dualidade bruxa/gato preto são comuns. Uma mulher após ter sido acusada de bruxaria e condenada à fogueira, transformou-se em gato preto enquanto ardia. Foi assim que surgiu o mito de que as bruxas se transformam em gatos pretos durante a noite. E foi também desta forma que se encontraram justificações para perseguir estes animais.
Juntamente com as lendas surgem também outros factos históricos que na altura serviam de base de sustentação a muitas superstições. O Rei Carlos I de Inglaterra tinha um gato preto como animal de estimação. Ele acreditava que o seu gato lhe trazia sorte. Coincidência ou não, o gato morreu um dia antes de o Carlos I ter sido preso por Oliver Crommwell. O Rei foi acusado de traição e mais tarde decapitado.
Surpreendentemente, o gato preto sobreviveu a décadas, se não séculos de perseguição. A sua pelagem negra, pela qual era perseguido, era também uma vantagem quando caçava à noite, fundindo-se com a escuridão. Naqueles tempos, não faltava alimento para os gatos, uma vez que os ratos abundavam pelos campos e cidades.
Na altura do Renascimento, a Igreja Católica tinha já abrandado a caça aos pagãos. Esta foi uma boa notícia para o gato pois os cristãos tinham conseguido reduzir a prática do sacrifício de animais, e em particular dos gatos com pelagem preta e alem disso deixaram de ser perseguidos pelos próprios cristãos.
No entanto da Idade Média resistiram as superstições profundamente enraizadas na cultura popular. Apesar de em Portugal ser mais comum associar o gato preto a um mau presságio, são várias as crenças que lhe são favoráveis noutros países
Assinar:
Postagens (Atom)