segunda-feira, 14 de novembro de 2011
O BRINQUEDO - lendas urbanas
Ela caminhava pela calçada alegremente, estava voltando da escola, o dia
estava bonito, os pássaros cantavam, o vento soprava. Ela via os
meninos jogando uma pelada no meio da rua, tudo como de costume. De
repente, a bola caiu numa casa ao lado, parecia abandonada. Ela
observava enquanto um dos meninos ia buscar a bola, ele saíra correndo,
fora expulsado por uma velha ranzinza, todos correram, ela amedrontara à
todos com seus cabelos brancos/grisalhos descuidados, ruins,
destruídos, suas roupas não eram diferentes, dava pra ver do outro lado
da rua, uma saia grande e rasgada nas pontas, uma blusa encardida e um
charpe que cobria seus ombros. Segurando um pedaço de madeira, ela
gritava e resmungava alguns dizeres, indizíveis. Olhava agora para a
menina, o seu olhar lhe arrepiou, instintivamente ela correu com medo. A
tarde passou e já em casa, a menina já se tranquilizara. O relógio
batia 5 horas quando a campanhia tocou, ela correra pra atender, mas ao
abrir a porta só o que viu foi o ranger de uma porta velha se fechando
do outro lado da rua. Olhou para baixo e viu uma caixa com um cartão e
um bonito laço, era um pedido de desculpas da humilde senhora do outro
lado da rua, na caixa havia um bichinho de pelúcia, um lindo macaco
peludo, com um leve sorriso, a menina agradecera em voz baixa àquela
estranha mulher. Chegara a hora de dormir e a menina pusera o macaco na
sua estante, servia de ótimo enfeite, junto com seus outro bixinhos. A
luz se apagou, as horas se passaram, até que... a menina ouviu um leve
sussurro, acordou desorientada, ligou a luz, não deu importância, não
havia de ser nada. Tornou a desligar a luz e tentou dormir, quando ela
ouviu de novo o sussurro e depois um grito, dessa vez mais alto, ligou a
luz novamente - assustada - e viu que o macaco estava no chão, caído
com uma faca do lado, ELA SE APAVOROU, SENTARA NA CAMA, TENTOU GRITAR,
MAS AS PALAVRAS SUMIRAM DE SUA BOCA, NO SUSTO, ELA SE BATEU NO
INTERRUPTOR QUE FICAVA AO LADO DA SUA CAMA, SEM LUZ, ELA SENTIU UMA DOR
TERRÍVEL, O QUE A FEZ TOCAR NOVAMENTE NO INTERRUPTOR. GRITARA, GRITARA E
MUITO. SUSTO, SANGUE E DOR. ELA OLHOU PARA O PRÓPRIO PÉ E VIU QUE SEU
DEDÃO HAVIA SIDO DECEPADO, SEGUROU O PÉ COM AS DUAS MÃOS, CAIU NO CHÃO
GRITANDO DE DOR, OLHOU AO REDOR, NÃO HAVIA MACACO ALGUM, apenas uma
faca, sangue e um pedaço de dedo...
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